O Instituto Macuco está desenvolvendo o Projeto de criação do Polo de Educação Ambiental no Parque Municipal Pinheirinho d’ Água (Subprefeitura Pirituba/Jaraguá). O Projeto têm por objetivo produzir e compartilhar conhecimentos interdisciplinares, valores e habilidades que estimulem a reflexão crítica e o desenvolvimento de posturas proativas frente às questões socioambientais da atualidade, bem como sobre suas implicações sociais, econômicas, políticas, culturais, éticas e ambientais, especialmente para o contexto local e regional, visando a busca de alternativas de sustentabilidade e melhoria das condições de vida.
Por meio da Aprendizagem Social, uma abordagem metodológica participativa, espera-se estimular e favorecer a mobilização social e o envolvimento direto da comunidade escolar, profissionais da saúde e grupos/lideranças comunitárias nos Programas Socioeducativos propostos e, beneficiar, indiretamente, demais moradores da região e usuários do Parque.
O Projeto teve início em setembro de 2015 e têm duração de 12 meses. Nos primeiros meses o “Parque vai até o público-alvo”, em seus equipamentos sociais, a fim de desenvolver estratégias de diagnóstico, sensibilização e mobilização (Mapeamento Socioambiental). Outras intervenções socioeducativas sobre a problemática dos resíduos também vem sendo realizadas. Confira as fotos no site.
A partir de novembro, com base no reconhecimento de demandas locais, serão oferecidos, gratuitamente, diversos minicursos e realizados encontros para a elaboração colaborativa de Programas e Ações Socioeducativas, na interface das áreas da educação, saúde e ambiente – “O público-alvo vai até o Parque”.
Instituições, grupos e demais moradores das regiões da Mooca/Brás e Pirituba/Jaraguá interessados em conhecer os Projetos e participar de nossas atividades, por favor, entrem em conato por este site.
Imagens do parque
ATIVIDADES NO PARQUE
Cartaz e Convites
Jogo sobre Consumo Responsável em duas unidades Escolares: EMEF Prof Alice Meirelles Reis (17 e 21 de Junho) e EMEF Monteiro Lobato (22 de Junho).
Inicialmente, houve uma parte teórica onde foram discutidos:
- O que é Consumo Responsável?
- Qual o Ciclo de Vida dos Produtos que consumimos?
- O que fazemos com os resíduos que produzimos? Qual a nossa responsabilidade?
- Qual o volume de água incorporado nos alimentos desde a sua produção até o consumo pela população?
Os estudantes receberam um envelope com determinada quantia de notas (“dinheiro fictício”), cujos valores eram expressos em litros de água. O custo de cada produto refletia a quantidade de água necessária para que o mesmo chegue ao consumidor final (por exemplo: para obtermos 1 kg de carne bovina são necessários 15415 litros de água).
O desafio era comprar alimentos suficientes, conforme escolha de cada grupo, sem ultrapassar o valor total recebido.
No final da ação, cada grupo se encarregou de apresentar suas compras e as razões que os motivaram a escolher certos produtos em detrimento de outros.
Minicurso de Jogos Cooperativos: preparando crianças para lidar com questões socioambientais e de saúde
Nos dias 8 e 15 de junho, das 8 às 12 horas, foi desenvolvido no Parque Pinheirinho d’ Água, o minicurso Jogos Cooperativos: preparando crianças para lidar com questões socioambientais e de saúde, com carga horária total de 8 horas.
Em torno de 15 participantes, a maioria professores da rede pública municipal, puderam conhecer alguns princípios e práticas da cooperação no contexto de questões socioambientais e de saúde., Foram realizadas diversas dinâmicas (fotos 1,2 e 3), permitindo aos participantes vivenciar alguns jogos cooperativos que abordavam diversos temas, entre lees educação ambiental, relações ecológicas, resíduos e reciclagem. No final foram formados4 grupos para que os participantes produzissem seus próprios jogos (fotos 4, 5, 6 e 7).
Cada grupo trabalhou com a faixa etária de seu interesse e puderam praticar o que aprenderam. Os comentários de avaliação do minicurso foram bem positivos.
Oficina de Jornal Comunitário - Pinheirinho
Nos dias 4, 11, 18 e 25 de maio, realizamos mais uma edição da Oficina de Jornal Comunitário no Parque Municipal Pinheirinho D´Água, em parceria com a Diretoria Regional de Ensino Pirituba/ Jaraguá. O grupo foi constituído por professores e funcionários que almejavam conhecer, multiplicar e/ou aplicar a técnica do jornal comunitário em suas escolas, conforme a demanda da comunidade local.
Durante a oficina, os participantes foram capacitados para planejar e executar um jornal comunitário e, ao mesmo tempo, sensibilizados sobre a importância deste instrumento para a comunicação e mobilização social frente às questões socioambientais, especialmente no tocante aos resíduos sólidos.
Parabéns aos participantes que se empenharam e construíram jornais comunitários, com abordagens criativas, sobre os temas: Aedes aegypti, Resíduos Sólidos e História do Parque Pinheirinho D´Água.
Realização da Oficina de Jornal Comunitário com a comunidade da saúde.
O grupo foi constituído por Gestores e Agentes de Promoção Ambiental das Unidades de Saúde da região Pirituba/Jaraguá, que almejam multiplicar e aplicar a técnica do jornal comunitário em suas unidades, conforme a demanda da comunidade local.
Durante a oficina, os participantes foram capacitados para planejar e executar um jornal comunitário e, ao mesmo tempo, sensibilizados sobre a importância deste instrumento para a comunicação e mobilização social frente à problemática dos resíduos sólidos e outras questões socioambientais.
Para tornar a ação ainda mais gostosa, o curso foi realizado no Parque Estadual do Jaraguá, importante Unidade de Conservação da região noroeste de São Paulo, responsável pela proteção de seus recursos naturais, incentivo a pesquisa e promoção da educação ambiental1. Ou seja, mais uma parceria de sucesso e fortalecimento do Polo de Educação Ambiental na Subprefeitura Pirituba/Jaraguá.
Nos dias 9, 16, 23 e 30 de março, realizamos o minicurso Sustentabilidade no Prato: interfaces entre alimentação, saúde e ambiente no Parque Municipal Pinheirinho D´Água em parceria com a Diretoria Regional de Ensino da região Pirituba/ Jaraguá.
A alimentação está entre as atividades essenciais à vida humana. Porém, este ato natural e cotidiano é permeado por questões de âmbito ambiental, cultural, político, social, econômico e ideológico, dentre outros.
Diante de tantas discussões que envolvem o sistema agroalimentar moderno, o curso teve por objetivos estimular o desenvolvimento de valores, habilidades e competências para a promoção da Alimentação Adequada e Saudável (AAS), seja pelas escolhas individuais ou pela participação mais ativa na sociedade, e ampliar a apropriação pública das diretrizes do atual Guia Alimentar para a População Brasileira (Ministério da Saúde).
No dia 18 de março no Parque Municipal Pinheirinho D'água,foi realizada a Oficina de Compostagem: como transformar resíduos orgânicos em adubo como parte do "Programa de Agricultura Urbana" e do "Programa Coleta Seletiva: como posso contribuir", implementado no parque pelo Instituto Macuco.
A procura pelo tema foi grande, o que nos fez abrir duas turmas (manhã e tarde) para atender a demanda dos inscritos. Explicou-se o passo a passo para a realização da compostagem caseira com minhocas: instalação, uso e manutenção; alimentos permitidos e proibidos; coleta e uso dos produtos (húmus e biofertilizantes); principais problemas, suas causas e soluções (foto 1). Os presentes puderam acompanhar todos os passos, esclarecer dúvidas e reconhecer os produtos da compostagem (foto 2). No espaço apropriado de cada parque é realizada a compostagem aberta e em ambos os parques os funcionários nos auxiliaram demonstrando como é feita a compostagem de podas de árvores e gramados (foto 3), resultando num composto utilizado nos canteiros para o plantio das hortaliças. Ao serem perguntados sobre a possibilidade de fazerem uma composteira em casa, os comentários dos participantes foram bastante positivos e pôde-se debater sobre a quantidade de resíduos gerado nos domicílios e o destino correto destes, por exemplo, dos orgânicos (foto 4), para um bom aproveitamento em hortas e demais plantas que podem ser cultivadas em casa.
Em março de 2016, realizamos a Oficina Horta Verticais no Parque Municipal Pinheirinho D´Água.
A aquisição do hábito de cultivar os próprios alimentos em casa, tais como hortaliças, leguminosas, ervas, plantas medicinais e frutas contribui para a segurança alimentar, para a valorização do alimento in natura, estimula o contato com a natureza, bem como proporciona saúde humana e ambiental, utilizando-se de práticas baseadas em princípios de plantio orgânico e sustentável. Frente aos problemas socioambientais da atualidade a preocupação para com o meio ambiente e a alimentação livre de agrotóxico está cada vez mais presente e, na busca pela sustentabilidade, pode-se investir em pequenas ações, saudáveis e criativas, como hortas verticais com reaproveitamento de resíduos (garrafas pets, pallets, entre outros).
Participantes durante as práticas de produção das hortas verticais em garrafas PETs refletiram sobre a problemáticas de resíduos secos (PETs) e sensibilizaram-se frente sobre a importância da alimentação adequada e saudável (AAS) e para a disseminação de boas práticas agrícolas.
Os participantes, muitos deles educadores e profissionais da saúde, produziram em grupos várias hortas verticais em garrafas PETs, adquirindo conhecimentos sobre o tema, contribuindo numa participação coletiva para depois multiplicá-las.
Em fevereiro de 2016, realizamos Oficinas de Jornal Comunitário com a comunidade no Parque Municipal Benemérito José Brás, na região da Subprefeitura da Mooca, e com adolescentes do Centro da Criança e Adolescente Fé e Alegria, próximo ao Parque Municipal Pinheirinho D´Água, Subprefeitura Pirituba/ Jaraguá.
Durante as oficinas, os participantes foram capacitados para planejar e executar um jornal comunitário e, ao mesmo tempo, sensibilizados sobre a importância deste instrumento para a comunicação e mobilização social.
O tema escolhido para ser discutido durante as oficinas e servir de conteúdo para os jornais foi a problemática dos resíduos sólidos.
Em fevereiro de 2016, realizamos o Minicurso Cultivando Saúde: Bases para o Autocuidado no Parque Municipal Pinheirinho D´Água.
A falta de tempo, característica comum do estilo de vida urbano, dificulta processos aparentemente simples como “olhar para si”, “observar o ambiente ao nosso redor”, “escolher e planejar cuidados para com a saúde e o bem-estar”. Assim, este minicurso trouxe algumas ferramentas e espaço-tempo para a reflexão e planejamento de ações de autocuidado visando a promoção da saúde e qualidade de vida de forma eficiente e sustentável.
Os participantes, muitos deles educadores e profissionais da saúde, puderam conhecer e vivenciar dinâmicas sobre o tema, para depois multiplicá-las.
Foi realizada a elaboração da Roda da Qualidade de Vida, dinâmica na qual os participantes refletiram sobre as dimensões da qualidade de vida (relacionamentos, vida social, espiritualidade, contribuição social, saúde física e mental...) e planejaram metas e ações prioritárias visando o autocuidado.
No final de janeiro de 2016, realizamos um minicurso dentro do programa de Agricultura Urbana sobre Hortas Urbanas no Parque Municipal Pinheirinho D´Água.
Questões socioambientais da atualidade remetem a inúmeras preocupações, dentre elas estão o uso excessivo de agrotóxicos, a contaminação do solo, das águas e dos alimentos, afetando diretamente a saúde ambiental e humana. Neste contexto, indivíduos e grupos sociais ao cultivarem alimentos, numa construção participativa, por meio da troca de experiências e saberes, podem incentivar e apoiar a produção agroecológica para o autoconsumo e autocuidado, além de criar espaços de aprendizagem social e coletiva e a transformação de áreas ociosas em áreas que possam ser produtivas, contribuindo para a qualidade de vida da população.
Os participantes foram orientados nas práticas de cultivo de alimentos com base nos princípios agroecológicos e sensibilizados para a importância da relação entre alimentação, saúde e ambiente no contexto atual.
No final do minicurso todos compartilharam saberes e conhecimentos para estimular a criação de uma rede para ampliar as práticas que já ocorrem na região (horta do próprio parque, hortas escolares e/ou comunitárias) e fomentar novas práticas (espaços ociosos e degradados, revitalização de praças, escolas).